A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem o objetivo de conhecer o trabalho humano, identificar as exigências da tarefa, avaliar os riscos que envolvem a atividade real e propor sugestões para eliminar, minimizar ou controlar os problemas diagnosticados.
No Brasil, a NR 17, Norma Regulamentadora que dispõe sobre os requisitos legais da Ergonomia, propõe a metodologia da AET para avaliar profundamente as condições de trabalho no que tange aos aspectos físicos, cognitivos e organizacionais, estabelecendo parâmetros de melhorias que permitam a adaptação do trabalho às características do trabalhador.
Mas somente identificar, avaliar e sugerir melhorias para os problemas não modifica as condições de trabalho. Por isso, a AET precisa ser vista não como um fim, mas como um ponto de partida para efetivamente promover verdadeiras mudanças.
Aqui entra em cena a Gestão em Ergonomia. A implantação de uma sistemática de gerenciamento para os problemas ergonômicos de forma integrada ao contexto e à maturidade organizacional se faz necessária, aonde, por meio de um plano de ação estruturado e definido em conjunto com os gestores da empresa, são realizadas as implementações das melhorias conforme a priorização dos riscos identificados e avaliados pela AET, levando em consideração também, a participação efetiva dos trabalhadores em todo o processo, especialmente para as futuras validações.
Com a construção de uma gestão eficaz, dinâmica, contínua e participativa é que se faz possível prevenir e corrigir situações de trabalho para de fato, eliminar ou minimizar consequências como, doenças ocupacionais, afastamentos, rotatividade, passivos trabalhistas, erros, acidentes, e ainda, promover o aumento da produtividade, do conforto e a satisfação com o trabalho. Como consequência, cumpre-se o atendimento aos requisitos legais.
A AET precisa ser posta em prática para ser uma solução! Vamos construir soluções ergonômicas e promover transformações na sua empresa?